sexta-feira, 31 de maio de 2013

Filme - "Um Homem de Sorte"

Desta vez, nada de cinema. O filme foi em casa mesmo, debaixo do edredom, com um pouquinho de chocolate. Decidi ver um filme romântico daqueles beem clichês pra curtir a solidão do dia frio! rsrs

O escolhido foi "Um Homem de Sorte", baseado no livro de Nicholas Sparks. Aqui, a história é de Logan Thibault (Zac Efron), um fuzileiro que, em meio a uma batalha, encontra no chão a foto de uma mulher desconhecida. Ele a guarda e passa a cuidá-la como se fosse um talismã, prometendo que, caso sobreviva à guerra, irá encontrar a moça.  E ele passa por inúmeras situações bem tensas. Meses depois, Logan retorna aos Estados Unidos e passa a pesquisar onde ela poderia morar a partir de pistas dadas pela própria foto, apenas com a imagem. Ele a encontra em um canil, onde trabalha juntamente com a avó (Blythe Danner) e vive com o filho pequeno (Riley Thomas Stewart). Logan passa a também trabalhar no canil, sem revelar o verdadeiro motivo pelo qual chegou até ele. (vide Adoro Cinema)

Enfim, este filme é bem mais do mesmo, seguindo a já conhecida linha do Sparks, com uma forte tendência a nos fazer chorar se for a primeira vez que vemos algo baseado em obras dele, mas que depois se tornam previsíveis. (Pra quem não está lembrado, Nicholas Sparks é autor dos livros que deram origens a filmes como "Querido John", "Um Amor pra Recordar" e "Diário de Uma Paixão"). Se a gente for olhar bem, até os posters de todos estes filmes se parecem...

Mesmo assim, é ótimo pra ver sozinha curtindo uma fossa ou um momento de carência. Não, este longa não é recomendado para homens. Exceto se você, querida, quiser fazer ele morrer de raiva de você! A vantagem de ver sozinha, ou com amigas, é poder admirar o físico do Zac Efron sem culpa. Sim, ele está divino!

Como disse uma resenha que encontrei no G1, é incrível a capacidade que Nicholas Sparks tem de se transformar em uma franquia, talvez o único que tenha, até hoje, conseguido em tão larga escala. Isso porque, como também bem disse a resenha, Stephenie Meyer e J. K. Rowling são muito mais conhecidas por seus personagens do que por si próprias.

Se tem uma coisa que eu curti muito foi a trilha sonora. Adorei as canções mais calminhas e as que tem uma pegada meio folk. Segue aí as músicas que mais gostei (e não conhecia!):


Trailer do filme pra quem ficou curioso:


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Filme - Faroeste Caboclo

Querem saber de uma coisa? Ir ao cinema sozinha tem se mostrado uma experiência e tanto e eu percebi que tô sabendo mesmo como escolher um bom filme. Desta vez foi "Faroeste Caboclo", que estreou nesta quinta-feira em cinemas de todo o Brasil.

A ordem dos acontecimentos no filme de René Sampaio não é a mesma do clássico de Renato Russo. Além disso, há situações da canção que não foram passadas pra telona, algo no mínimo surpreendente levando-se em consideração que "Faroeste Caboclo", a música, já é um roteiro pronto, completo e perfeito. Mas eu só fui reparar nessas mudanças no fim do filme, quando subiram os créditos e, enfim, a canção tocou. Ou seja: o longa continua sendo incrível! Aliás, essa foi a primeira vez em todos meus poucos 23 anos de idas ao cinema que vi metade do público ficar sentadinho na cadeira por mais de nove minutos, enquanto subiam os créditos, cantarolando... Isso depois de terem aplaudido quando o filme acabou.

Na telona, René Sampaio optou por ser mais shakespeariano e a relação de Maria Lúcia e João de Santo Cristo em muito se assemelha a Romeu e Julieta (Shakespeare tá me perseguindo, só pode!). O romance deles se sobrepõe a questão social do filme que, por sua vez, não é deixada de lado. E facilmente a gente percebe a quantidade de "João de Santo Cristo" que tem espalhados por esse Brasilzão e todos os motivos para eles serem como são, o que já começou a me fazer pensar em todas as questões de direitos humanos e meus pensamentos polêmicos que vão contra o que a maior parte da população pensa, mas não é esse nosso assunto, né?

Com relação a atuação, não há como não destacar o show de Fabrício Boliveira em tela ao encarnar este anti-herói, o personagem que é bandido, traficante, tem tudo pra ser um vilão, mas faz com que a gente torça por ele até o fim, vibrando com cada conquista e aplaudindo cada vez que um de seus oponentes é derrubado.

Isis Valverde é sempre incrível, além de linda, claro. Mesmo com poucas falas, ela mostra a que veio no papel desta filha transgressora de um senador, ainda em época de regime militar, que se entrega, sem medo, às suas vontades e desejos, mesmo que questionáveis.

Outro que merece destaque é Antônio Calloni, brilhante no papel do policial corrupto que provoca a raiva do público (não só por ser "inimigo" de João, mas também por retratar inúmeros outros policiais que até hoje andam por aí fardados sem merecer...), mas que tem tiradas engraçadas, provocando o riso da plateia em certos momentos.

Vale ressaltar ainda que "Faroeste Caboclo" foi o último trabalho de Marcos Paulo, que morreu em novembro de 2012, vítima de um câncer. Ele interpretou Ney, o senador pai de Maria Lúcia.

Segue abaixo o trailer do filme pra quem ainda não viu. VALE DEMAIS IR AO CINEMA! ;)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Filme - "Somos Tão Jovens"

Estreia nos cinemas!

Depois que recebemos o Thiago Mendonça lá na MPB FM alguns dias antes da estreia, a vontade de ver este filme só aumentou! Antes da ida ao cinema, porém, li diversas críticas, a maior parte delas negativas, dizendo que o filme ficou aquém do esperado. Mas muitos destes críticos, creio, não leram antes a sinopse e sentiram falta da história da Legião Urbana nas telonas. Sendo assim, desde já vou advertir: o filme se passa dos 13 anos de Renato até o fatídico show da Legião no Circo Voador, com o estrondoso sucesso que a banda começava a ter. 

O objetivo principal é mostrar como se deu o início da criação artística de Renato, todas suas influências musicais e o quanto ele cresceu intelectualmente depois que precisou ficar dois anos trancado em casa por causa de uma doença.

E, em minha humilde e um pouco desentendida opinião, a vida de Renato não é lá essas coisas. Ele é um puta compositor, talvez o melhor que a música brasileira já tenha conhecido, ainda mais quando se leva em consideração o contexto em que cada uma de suas composições foi feita. É, ainda, dono de uma voz incrível, com um timbre diferenciado. Ou seja, artisticamente, é incontestável. Já quando o assunto é a vida pessoal... Não vejo, sinceramente, nada demais. Classe média, bem cuidado pelos pais (que, talvez, possam ter passado demais a mão na cabeça), usou drogas, bebeu demais, cheio de vontades e exageros. Na minha opinião... nada que encha de orgulho.

Mas é claro e evidente que o filme vale muito a pena. Não como exemplo a ser seguido, mas como conhecimento cultural, para entender todo o fenômeno Legião Urbana e o porque de suas músicas serem tão atuais, mesmo quase trinta anos depois.

Com relação aos atores, esses sim merecem todos os aplausos. O Thiago Mendonça (responsável por inúmeros papeis de peso, como Luciano, em "2 Filhos de Francisco") me ganhou na entrevista que deu à MPB FM no dia 29.04. Ele é INCRÍVEL, de uma educação e uma inteligência ímpares.  E sua atuação como Renato Russo realmente impressiona. Tanto pela semelhança física, quanto pelos trejeitos e pela incrível semelhança vocal (descoberta durante as gravações!). O ator que interpreta o Dinho Ouro Preto também tem bastante semelhança física, mas eu realmente amei o intérprete de Herbert Vianna! Incrível como a voz fica IDÊNTICA! Reparem só quando forem assistir (ele não aparece no trailer "/)!