terça-feira, 16 de julho de 2013

Livro - "A Menina que Roubava Livros"



Meu tempo de ler livros é escasso e muito ocupado por essas malditas – ou não – redes sociais. Mas não
tem como deixar essas páginas de lado. Alguma coisa muito forte me puxa pra elas, não tem jeito. Mais ou menos o que acontece com Liesel, a personagem principal de “A Menina que Roubava Livros” (com a diferença de que eu não tenho mania de roubar, mas de comprar ou pedir emprestado mesmo...) rs

A história da vida de Liesel é contada por um personagem no mínimo inusitado: a morte. E somente ela poderia fazer as observações presentes no livro sobre os seres humanos e nossas ações. A menina viveu na Alemanha no pior período que, imagino, o país teve: Hitler no poder. Sua mãe era comunista e, claro, perseguida. Por isso, Liesel foi entregue para uma família pobre, que a adotou por dinheiro. Mas seu encontro com a morte já acontece no caminho, quando perde seu irmão. E é neste momento que a menina vê pela primeira vez um livro, que o coveiro deixa cair na neve e passa a ser o vínculo com sua família biológica. 

Em uma época em que livros eram incendiados e apenas a doutrina do “senhor bigodes” deveria ser difundida, Liesel dava seu jeito para ter acesso às obras que eram renegadas. 

Pela visão de uma criança muito esperta e da morte, a narradora da história, (e que trabalhou neste período mais do que, provavelmente, em qualquer outra época do século XX), podemos perceber os horrores e absurdos do nazismo. É possível ver que, tirando Hitler e alguns partidários seus, a grande massa era contra a perseguição das minorias. Todos saíram perdendo, seja nos negócios ou no lado afetivo, quando os judeus passaram a ser perseguidos. Na cabeça de uma criança, então, é bem difícil entender o porquê de tudo aquilo. E na da morte também. 

O autor, o australiano Markus Zusak, ouviu histórias de seus pais, que cresceram na Alemanha nazista e na Áustria. A ideia do livro surgiu quando ele pensou na “importância das palavras naquela época, e naquilo em que elas conseguiram levar as pessoas a acreditar, assim como levá-las a fazer”. 

“A Menina que Roubava Livros” é de uma delicadeza incrível, que emociona a cada página. O livro possui ainda uma ótima organização dos capítulos, que começa uma história da vida dos personagens, mas não a termina logo de cara, te prendendo até acabar de ler tudo!

O livro já estava na estante da minha mãe há muito tempo, mas depois que descobri que vai virar filme, corri pra ler! Aí, ó: http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/a-menina-que-roubava-livros-chega-aos-cinemas-em-2014

O trailer abaixo, ao que parece, é uma compilação de cenas de outros filmes, mas dá pra ter uma ideia do que é a história. Não, ainda não há um trailer do filme de verdade... "/



domingo, 7 de julho de 2013

CD - "Anitta"

Ouvi o CD novo da Anitta, claro! Eu não podia deixar de fazer isso. Já tinha lido em alguns lugares e, agora, pude comprovar. O funk não é mais, nem de longe, o foco da cantora. Como também não é mais o do Naldo, né? Neste disco, Anitta faz o perfil de artistas como Rihanna, acho. E não me venham com esse complexo de vira-lata dizendo que isso é impossível. Pra mim, é mais do que possível! 

No álbum, essa é uma influência óbvia e admitida. Mas também é possível detectar traços ainda mais claros (e fáceis de serem comparados) de Kelly Key. Aliás, Anitta está muito mais pra Kelly que pra Perla, como muitos tentam comparar (não é a toa que, em seu show, "Larissa" canta "Baba Baby"). Mas a atual é muito mais sexy e provocativa que a "antecessora", que seguia uma linha mais infantil. 

O disco começa com "Show das Poderosas", seguida por "Meiga e Abusada", músicas que, pra mim, já mandaram seu recado. Próxima! 

Depois vem "Tá na Mira", da lista das lançadas recentemente e que eu adooro! Bem dançante e na linha de "mulher dominadora cuidado comigo ou me perde rapidinho". 

Na 4ª faixa, "Zen", quem ainda não se convenceu de que Anitta não é mais MC vai precisar mudar de opinião. A música segue um estilo reggaezinho, boa pra entrar num luau, só com violão. 

Depois de "Achei" vem "Menina Má", do repertório já conhecido da cantora. Minha sensação foi de que, aqui, ela tem uma pegada um pouco diferente, uns instrumentos que não tem no clipe. Mas não entendo exatamente de música (lembre-se, este blog tá loonge de trazer comentários técnicos, rs) e não sei nem dizer o que exatamente me deu a impressão de estar mudado... "/

A 7ª faixa é nova: "Príncipe de Vento", que é claro que eu adorei! rs Fala de um cara lindo, um deus grego, mas que quando abre a boca... Tipo vários que tem por aí, né? rs Em seguida vem "Não Para", a nova música de trabalho de Anitta. Não poderia ter feito melhor escolha, já que não podia fazer uso das músicas "antigas". Assim como a maior parte do CD, "Não Para" é dançante e chiclete. Receita de sucesso!

Já "Eu sou Assim", também nova, me lembrou Rouge e sua "Brilla la Luna" quando começou, mas continuando a ouvir, tem um estilo mais parecido com a latinidade de Shakira. Depois vem "Fica só Olhando" e "Proposta", já conhecidas do público, seguidas por "Cachorro eu tenho em casa". Gente, essa música tem a melodia praticamente IDÊNTICA a de "Tá na Mira", só muda a letra... 

Em "Som do Coração", Anitta volta pro reggae. Mas eu não gostei muito desta, acho que mais pela letra. Aqui ela usa frases como "confessa teu querer" e acaba sendo mais do mesmo... Ou é só preconceito com essa construção, que pra mim já deu no saco. hahaha Sei que eu não curti desde o dia que ouvi no show, pela primeira vez.

A penúltima música do disco é "Eu vou Ficar", relembrando os tempos de Furacão 2000 e a que mais tem pegada funk em todo o álbum! A letra também não é das melhores, com mais gírias que o comum. Mas é importante entrar no CD pelo que significou no início da carreira dela e, é claro, por ser conhecida do público. 

Por fim, vem uma versão feita pelo DJ Batutinha para "Show das Poderosas"! 

Anitta está, neste disco, mostrando que não é apenas uma funkeira que sabe rebolar. Tem sim potencial pra se manter no topo, arriscando em diversos ritmos.


sábado, 15 de junho de 2013

Filme - "Uma Manhã Gloriosa"

Sabe aquele filme que vem na hora certa, bem do jeito que você precisava ver? Foi este hoje. Depois de um sábado frustrado (ok, muito por culpa minha e da minha preguiça, mas isso não vem ao caso! rs), coloquei o DVD sem saber se era drama, terror ou comédia, bem ao acaso.

E deu certo! "Uma Manhã Gloriosa" traz a história de Becky Fuller (Rachel McAdams), uma produtora de televisão que foi demitida de seu programa de notícias, mas consegue uma vaga para tentar levantar a moral de outro em uma nova emissora. Pronto, aí começou a minha identificação. Ela precisa sempre do furo de reportagem, tem que lidar com egos e com a decepção diante daqueles que até então eram seus ídolos da profissão. Não, nunca me decepcionei exatamente, mas conheço algumas pessoas muito amadas pelo povo e "não tão queridas" pelos seus companheiros de trabalho... O "monstro sagrado" aqui é vivido por Harrison Ford.

E Becky é beeem "workaholic", o dia inteiro atendendo telefones e ligada no 220V em tudo relacionado a notícias, mundo da comunicação, TV, etc, etc, etc. E, em meio ao caos da necessidade de alavancar a audiência de um programa falido e com todas as adversidades, ela ainda tem que aprender como lidar com um novo amor (algo que não acontece com frequencia na vida dela, diga-se de passagem!). E não é fácil! Mas ela é esforçada ao cubo!

Enfim, me senti ali, no lugar dela, em diversos momentos. Além de tudo que eu disse, ela é tão estabanada e sem jeito! Tão eu! O que tá faltando pra ficarmos iguais é o jornalista/produtor gato e bem sucedido, mas isso é outra história... rsrsrs

Ah, além de Rachel McAdams e do sempre incrível Harrison Ford, Diane Keaton também está muito bem em "Uma Manhã Gloriosa".

OBS: Pesquisando sobre o filme, achei na internet que "Uma Manhã Gloriosa" é dos mesmos roteiristas de "O Diabo Veste Prada". E sabe que, pensando bem, os filmes tem muitas semelhanças? Redação jornalística; funcionário desastrado que se reinventa; chefão muito bom no que faz, mas insuportável, que depois a gente descobre os motivos de serem assim, etc 

Segue então o trailer do Telecine, que encontrei por acaso, com a voz da linda da Isabella Saes (miss you!):

domingo, 9 de junho de 2013

Teatro - "Lima Barreto, ao terceiro dia"

Com 15 minutos de atraso, entramos no Teatro Dulcina para assistir ao espetáculo "Lima Barreto, ao terceiro dia", aquele que traz Nando Cunha (o "Percoço", de Salve Jorge) no papel principal.

Mas acho que perder o começo não afetou muito o entendimento da peça. Pelo menos eu me emocionei muito! O espetáculo conta a história de 3 dias na vida de Lima Barreto dentro do manicômio (pra onde foi depois de uma forte crise de alucinação), contados a partir de três perspectivas: o tempo real, do escritor já na velhice, vivido por Flavio Bauraqui; o passado, com Lima Barreto aos 30 anos, interpretado por Nando Cunha; e através dos personagens de "Triste Fim de Policarpo Quaresma", uma das maiores obras da nossa literatura. Foi neste livro que o autor mostrou seu lado combativo e revoltado com o Brasil em que vivia. 

O velho Lima Barreto tenta mostrar ao jovem (e, consequentemente, aos personagens) que toda esta ideologia não vai levar a nada, tanta revolta não será reconhecida. Mas o Lima da juventude e o revolucionário Policarpo tentam mostrar suas verdades. 

As atuações são ÓTIMAS, com personagens ao mesmo tempo cômicos e trágicos que, em uma mesma peça, te fazem querer rir e chorar. Além disso, QUE CENÁRIO É AQUELE, Brasil? Lindo de morrer! Muito bem feito, representando uma favela e com um jogo de luzes mostrando o amanhecer e o entardecer de forma simples e linda! A iluminação, aliás, é um dos grandes fatores que mexem com a emoção do público no espetáculo! Tudo muito bem feito e de muito bom gosto.

Outra coisa: eu nunca tinha ido ao Teatro Dulcina (Rua Alcindo Guanabara, quase do lado do Amarelinho) e, por fora, a gente realmente não dá nada por ele. Mas é lindo por dentro, com aquele aspecto de teatro antigo (que eu adoro!). Pena a Cinelândia ser tão vazia aos fins de semana à noite (eu estava com um medo sem fim do lado de fora, ainda mais quando se vai de ônibus!).

O fato é: vale demais a pena, gente! Acompanhem a página de "Lima Barreto, ao terceiro dia" no Facebook pra pegar mais informações

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Vídeo - "Facebook - The Musical"

A internet é mesmo o máximo! E as pessoas são muito criativas! E eu me divirto demais com isso! rsrsrs

Amei o vídeo que achei hoje, mas agora dá licença que vou chegar meu Facebook!  (Me identifiquei HORRORES! hahaha)


sexta-feira, 31 de maio de 2013

Filme - "Um Homem de Sorte"

Desta vez, nada de cinema. O filme foi em casa mesmo, debaixo do edredom, com um pouquinho de chocolate. Decidi ver um filme romântico daqueles beem clichês pra curtir a solidão do dia frio! rsrs

O escolhido foi "Um Homem de Sorte", baseado no livro de Nicholas Sparks. Aqui, a história é de Logan Thibault (Zac Efron), um fuzileiro que, em meio a uma batalha, encontra no chão a foto de uma mulher desconhecida. Ele a guarda e passa a cuidá-la como se fosse um talismã, prometendo que, caso sobreviva à guerra, irá encontrar a moça.  E ele passa por inúmeras situações bem tensas. Meses depois, Logan retorna aos Estados Unidos e passa a pesquisar onde ela poderia morar a partir de pistas dadas pela própria foto, apenas com a imagem. Ele a encontra em um canil, onde trabalha juntamente com a avó (Blythe Danner) e vive com o filho pequeno (Riley Thomas Stewart). Logan passa a também trabalhar no canil, sem revelar o verdadeiro motivo pelo qual chegou até ele. (vide Adoro Cinema)

Enfim, este filme é bem mais do mesmo, seguindo a já conhecida linha do Sparks, com uma forte tendência a nos fazer chorar se for a primeira vez que vemos algo baseado em obras dele, mas que depois se tornam previsíveis. (Pra quem não está lembrado, Nicholas Sparks é autor dos livros que deram origens a filmes como "Querido John", "Um Amor pra Recordar" e "Diário de Uma Paixão"). Se a gente for olhar bem, até os posters de todos estes filmes se parecem...

Mesmo assim, é ótimo pra ver sozinha curtindo uma fossa ou um momento de carência. Não, este longa não é recomendado para homens. Exceto se você, querida, quiser fazer ele morrer de raiva de você! A vantagem de ver sozinha, ou com amigas, é poder admirar o físico do Zac Efron sem culpa. Sim, ele está divino!

Como disse uma resenha que encontrei no G1, é incrível a capacidade que Nicholas Sparks tem de se transformar em uma franquia, talvez o único que tenha, até hoje, conseguido em tão larga escala. Isso porque, como também bem disse a resenha, Stephenie Meyer e J. K. Rowling são muito mais conhecidas por seus personagens do que por si próprias.

Se tem uma coisa que eu curti muito foi a trilha sonora. Adorei as canções mais calminhas e as que tem uma pegada meio folk. Segue aí as músicas que mais gostei (e não conhecia!):


Trailer do filme pra quem ficou curioso:


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Filme - Faroeste Caboclo

Querem saber de uma coisa? Ir ao cinema sozinha tem se mostrado uma experiência e tanto e eu percebi que tô sabendo mesmo como escolher um bom filme. Desta vez foi "Faroeste Caboclo", que estreou nesta quinta-feira em cinemas de todo o Brasil.

A ordem dos acontecimentos no filme de René Sampaio não é a mesma do clássico de Renato Russo. Além disso, há situações da canção que não foram passadas pra telona, algo no mínimo surpreendente levando-se em consideração que "Faroeste Caboclo", a música, já é um roteiro pronto, completo e perfeito. Mas eu só fui reparar nessas mudanças no fim do filme, quando subiram os créditos e, enfim, a canção tocou. Ou seja: o longa continua sendo incrível! Aliás, essa foi a primeira vez em todos meus poucos 23 anos de idas ao cinema que vi metade do público ficar sentadinho na cadeira por mais de nove minutos, enquanto subiam os créditos, cantarolando... Isso depois de terem aplaudido quando o filme acabou.

Na telona, René Sampaio optou por ser mais shakespeariano e a relação de Maria Lúcia e João de Santo Cristo em muito se assemelha a Romeu e Julieta (Shakespeare tá me perseguindo, só pode!). O romance deles se sobrepõe a questão social do filme que, por sua vez, não é deixada de lado. E facilmente a gente percebe a quantidade de "João de Santo Cristo" que tem espalhados por esse Brasilzão e todos os motivos para eles serem como são, o que já começou a me fazer pensar em todas as questões de direitos humanos e meus pensamentos polêmicos que vão contra o que a maior parte da população pensa, mas não é esse nosso assunto, né?

Com relação a atuação, não há como não destacar o show de Fabrício Boliveira em tela ao encarnar este anti-herói, o personagem que é bandido, traficante, tem tudo pra ser um vilão, mas faz com que a gente torça por ele até o fim, vibrando com cada conquista e aplaudindo cada vez que um de seus oponentes é derrubado.

Isis Valverde é sempre incrível, além de linda, claro. Mesmo com poucas falas, ela mostra a que veio no papel desta filha transgressora de um senador, ainda em época de regime militar, que se entrega, sem medo, às suas vontades e desejos, mesmo que questionáveis.

Outro que merece destaque é Antônio Calloni, brilhante no papel do policial corrupto que provoca a raiva do público (não só por ser "inimigo" de João, mas também por retratar inúmeros outros policiais que até hoje andam por aí fardados sem merecer...), mas que tem tiradas engraçadas, provocando o riso da plateia em certos momentos.

Vale ressaltar ainda que "Faroeste Caboclo" foi o último trabalho de Marcos Paulo, que morreu em novembro de 2012, vítima de um câncer. Ele interpretou Ney, o senador pai de Maria Lúcia.

Segue abaixo o trailer do filme pra quem ainda não viu. VALE DEMAIS IR AO CINEMA! ;)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Filme - "Somos Tão Jovens"

Estreia nos cinemas!

Depois que recebemos o Thiago Mendonça lá na MPB FM alguns dias antes da estreia, a vontade de ver este filme só aumentou! Antes da ida ao cinema, porém, li diversas críticas, a maior parte delas negativas, dizendo que o filme ficou aquém do esperado. Mas muitos destes críticos, creio, não leram antes a sinopse e sentiram falta da história da Legião Urbana nas telonas. Sendo assim, desde já vou advertir: o filme se passa dos 13 anos de Renato até o fatídico show da Legião no Circo Voador, com o estrondoso sucesso que a banda começava a ter. 

O objetivo principal é mostrar como se deu o início da criação artística de Renato, todas suas influências musicais e o quanto ele cresceu intelectualmente depois que precisou ficar dois anos trancado em casa por causa de uma doença.

E, em minha humilde e um pouco desentendida opinião, a vida de Renato não é lá essas coisas. Ele é um puta compositor, talvez o melhor que a música brasileira já tenha conhecido, ainda mais quando se leva em consideração o contexto em que cada uma de suas composições foi feita. É, ainda, dono de uma voz incrível, com um timbre diferenciado. Ou seja, artisticamente, é incontestável. Já quando o assunto é a vida pessoal... Não vejo, sinceramente, nada demais. Classe média, bem cuidado pelos pais (que, talvez, possam ter passado demais a mão na cabeça), usou drogas, bebeu demais, cheio de vontades e exageros. Na minha opinião... nada que encha de orgulho.

Mas é claro e evidente que o filme vale muito a pena. Não como exemplo a ser seguido, mas como conhecimento cultural, para entender todo o fenômeno Legião Urbana e o porque de suas músicas serem tão atuais, mesmo quase trinta anos depois.

Com relação aos atores, esses sim merecem todos os aplausos. O Thiago Mendonça (responsável por inúmeros papeis de peso, como Luciano, em "2 Filhos de Francisco") me ganhou na entrevista que deu à MPB FM no dia 29.04. Ele é INCRÍVEL, de uma educação e uma inteligência ímpares.  E sua atuação como Renato Russo realmente impressiona. Tanto pela semelhança física, quanto pelos trejeitos e pela incrível semelhança vocal (descoberta durante as gravações!). O ator que interpreta o Dinho Ouro Preto também tem bastante semelhança física, mas eu realmente amei o intérprete de Herbert Vianna! Incrível como a voz fica IDÊNTICA! Reparem só quando forem assistir (ele não aparece no trailer "/)!



domingo, 28 de abril de 2013

Teatro - "Romeu na Roda"

Depois de taaanto tempo sem ir ao teatro, lá fui eu ver "Romeu na Roda". A escolha da peça se deu por critérios não muito convencionais, como a hora do espetáculo, o local e o nível de beleza dos atores. Mas, enfim, lá estávamos eu e uma amiga no Teatro das Artes, no Shopping da Gávea, pra ver o que o espetáculo poderia nos oferecer em um sábado à noite.

"Romeu na Roda" é uma adaptação para o clássico dos clássicos de Shakespeare, "Romeu e Julieta". Aqui, a briga não é entre os Capuletos e Montecchios, mas sim entre duas "maltas" da capoeira: Nagoas e Guaimus. Na história, Julieta (Daniela Carvalho, que já foi protagonista de Malhação) é trazida de Portugal pelo primo Teobaldo (Felipe Simas, irmão mais novo de Bruno Gissoni e Rodrigo Simas) com a promessa de um bom emprego contra a crise que sua família atravessa em além mar. Somente quando chega ao Brasil ela descobre que, na verdade, seu primo vendeu sua virgindade a um conde. Em meio a tudo isso, Julieta encontra Romeu (Bruno Gissoni) e se apaixona. Mas Romeu e Teobaldo são de maltas rivais, dando início a todo o problema. 

Talvez eu não esteja numa vibe muito "amor eterno, romântico e perfeito", mas acho que não foi só isso que me fez não curtir tanto a peça. A protagonista já não me agradava muito desde sua época de Malhação. Ela é linda, fofa, mas parece que falta algo na interpretação... Outro pequeno grande problema eram as fãs histéricas toda vez que o Bruno Gissoni aparecia. Sim, a gente compreende que ele é um Deus grego e tem o sorriso mais lindo do universo, mas vamos focar na peça, né? Teve um momento em que nem ele aguentou e começou a rir com a "espontaneidade" de uma moça da platéia! hahaha Isso sem contar a dupla do meu lado que dizia "desnecessário", "chega!", pra cada beijo que os protagonistas davam...

O que me agradou mesmo foram os dois personagens de humor: o "capoeirista" vivido por Rael Barja (que ganhou o mesmo concurso no Caldeirão do Huck que o Caio Castro, indo pra Malhação na mesma época) e o travesti vivido por Wendell Bendelack (que faz o Severino em Malhação 2013 e, no fim, viemos a descobrir que ele estava substituindo o ator original, algo que fez muito bem, aliás). É claro que eles foram inseridos no espetáculo para trazer leveza, diante de uma história que, apesar de tudo, é densa e triste. E cumprem seu papel, nos trazendo boas risadas. E pra quem curte capoeira, não preciso dizer que tem muita coisa boa, né?

Gostei também do cenário, feito com sacos e pedaços de madeira, que vão sendo mudados de posição dependendo da cena. Simples e que diz muito, tendo tudo a ver com o assunto e a época em que o espetáculo se passa.

O vídeo abaixo foi gravado na Fita (Festa Internacional de Teatro de Angra) no ano passado. Por ele, percebi que o elenco de "Romeu na Roda" sofreu algumas baixas e mudanças, mas o mais importante tá aí, pra quem quiser dar uma olhada!


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Filme - "O casamento de Rachel"

Quem disse que só fim de semana tá aí pra vermos filmes? Noites de terça-feira também! rs

Dessa vez o escolhido foi "O casamento de Rachel", que já está no meu armário há um tempão e eu sempre deixava de lado porque estava numa vibe comédias românticas...




Neste filme, Kim (Anne Hathaway) vive uma moça que está internada em uma clínica de reabilitação e sai para ir ao casamento de sua irmã, Rachel. E é aí que a gente percebe muita coisa. A forma como ela é recebida e como se comporta mostra que a vida naquela família nunca foi um mar de rosas e muitos fantasmas do passado ainda estão por ali, vindo a tona e dificultando o relacionamento.

Eu estou longe de entender de cinema ou de formas de filmagem, mas como espectadora, percebi que "O casamento de Rachel" foi gravado com a intenção de parecer mesmo um filme caseiro. Meu olhar treinado por Hollywood estranhou de cara, mas depois a gente se acostuma.

Algo bacana que tem no filme é a trilha sonora do casamento, que passa por diversos ritmos, bem multicultural, até chegar ao nosso samba!!

Como dito em algumas resenhas que li por aí e já percebido por mim enquanto o assistia, "O Casamento de Rachel" mostra exatamente o dia a dia dessa família que vive depois de uma grande perda, que tenta passar por isso muito bem, mas que precisa lembrar de tudo novamente com a chegada de Kym, sem papas na lingua, mas, sim, precisando de muito amor pra superar isso.

domingo, 31 de março de 2013

Filme - "Rock Star"

Post dois dias seguidos! Esse feriado está rendendo, heim?

O filme que acabei de ver foi "Rock Star", de 2001, que tem no elenco Jennifer Aniston e Mark Wahlberg (que vive o personagem principal, Chris Cole).

O longa se passa em meados dos anos 80, e conta a história de Chris, que tem uma banda cover (ou tributo, como ele gosta de dizer), de seus artistas favoritos, os Steel Dragons. Depois de uma crise entre seus amigos, ele é chamado pra ser vocalista da sua banda preferida, quando esta também sofre a perda do cantor original.

E aí começam, talvez, os problemas que chegam perto de muitos de nossos ídolos. Eles são lindos na frente das câmeras e nos palcos, mas não conseguem lidar com a fama e o sucesso. Ter nas mãos tudo que se quer, sempre, pode destruir a vida de qualquer um... Ou não, quando se sabe fazer as escolhas certas.

Outra coisa interessante do filme é perceber como, no fim das contas, um homem não é nada sem uma boa mulher do lado. E eu disse DO LADO. rs

Em "Rock Star", George Clooney é o produtor executivo. Outra curiosidade interessante é que o papel principal foi oferecido pra Brad Pitt, mas acabou ficando com Mark Wahlberg (seria bacana ter visto hoje um filme com o casal Pitt/Aniston...)

Eu não sou das maiores fãs do Rock e, consequentemente, não tenho muitas referências. Mas quem curte vai encontrar muita coisa conhecida nesse filme.

Segue abaixo o trailer: 



sábado, 30 de março de 2013

Filme - "Thérèse"

Ontem, dia de reflexão, Sexta-Feira da Paixão. Dia de aproveitar pra ver filmes inspiradores, pra dar uma renovada na fé, tirar um pouco da ferrugem. 

A escolha foi "Thérèse", que conta a história da vida de Santa Teresinha do Menino Jesus. Ela era francesa, da região de Lisieux, mas o filme foi produzido nos Estados Unidos e dirigido por Leonardo Defilippis. 

Teresinha sempre teve certeza de que queria entrar para o Carmelo e foi até o Papa em busca de autorização para entrar logo na Ordem, mesmo tendo apenas 15 anos. Ela segue o rumo contrários dos santos que erraram muito na vida e só depois descobriram a religião e se entregaram a ela. Teresinha vai pelo caminho da pureza desde sempre, mesmo se julgando extremamente pecadora por causa de atitudes como "pegar o maior pedaço de bolo" na hora do lanche. 

A história toda é muito fora da realidade, pelo menos da minha. E exatamente por isso serve pra que reflitamos sobre o porque de não ser mantida mais aquela inocência que tínhamos. Por que hoje em dia tudo precisa ter o lado da malícia ou do medo? Por que não podemos simplesmente acreditar no outro, acreditar em Deus e ter fé de que, no fim, tudo dá certo?

Eu jamais deixei de acreditar que Ele está lá de cima olhando por mim e guiando cada coisa que acontece na minha vida. E sempre tenho provas disso. Ver o filme só reacendeu um lado que tava apagadinho... ;)

Segue o trailer aí. Tá em inglês e sem legenda... "/


segunda-feira, 25 de março de 2013

Livro - "As Crônicas de Nárnia - O Sobrinho do Mago"

Não sei se comecer a ler a saga pelo livro certo. Sei que o primeiro livro lançado (e também o primeiro filme) é "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa", mas "O Sobrinho do Mago" é o primeiro na ordem cronológica, né? Já que está tudo lançado, vamos ler na ordem! rs
 
Mesmo não lembrando direito do primeiro filme, que vi uma vez meio dormindo (e sempre confundo com "A Bússola de Ouro". Acho que os dois tem a mesma atmosfera de neve e bruxa...), "O Sobrinho do Mago" já cumpriu seu papel e revelou muitas coisas que não são explicadas na sequência. Isso porque a obra conta a criação de Nárnia pelo leão Aslam e como começaram as idas e vindas de crianças do nosso mundo até ela. Além disso, é nesse livro que a gente descobre a origem do guarda-roupa que serve de passagem mágica para os irmãos que vão para o outro mundo na sequência da saga. 

O livro é bem curtinho e, como foi o sexto a ser lançado, dá mesmo a impressão de que veio pra dar as explicações que precisavam existir, pra história fazer mais sentido. 

Matérias de 2011 diziam que este seria o próximo livro a ser adaptado para os cinemas, mas até agora acho que nada foi feito, né?

Enfim, livros de fantasia são SEMPRE muito bem vindos, ainda mais pra geração que será pra sempre órfã de Harry Potter!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Teatro - "Translunar Paradise"

"Translunar Paradise" foi minha estreia no Teatro do CCBB. Acreditem, com quase 23 anos de vida e diversas idas ao Centro Cultural Banco do Brasil, nenhuma destas vezes havia sido para assistir a uma peça!

E logo da primeira vez, cheia de ousadia, fui assistir a um espetáculo totalmente mudo, somente com linguagem corporal e o auxílio de um acordeom tocado ao vivo. Claro que eu, super agitada como sou, já estava certa que ia dormir e odiar, mas decidi ir porque ainda acho que vale a pena tentar algo novo, pelo menos pra saber como é...

E graças à Deus eu fui, porque valeu DEMAIS a pena! "Translunar Paradise" traz a história de um homem que perde sua esposa e, durante o espetáculo, busca formas de lidar com esta perda, relembrando fatos do passado. O espetáculo é do grupo inglês Theatre Ad Infinitum e já foi criado com o propósito de ultrapassar fronteiras e circular o mundo, por isso não há falas. A linguagem corporal todos nós somos capazes de entender!

A experiência foi tão boa que já prometi frequentar mais o teatro do CCBB. Os espetáculos são super baratos! Paguei somente TRÊS reais (meia entrada) pra peça de hoje, que tem duração de 1h10.

Segue aí então o serviço:

A peça está em cartaz até o dia 09 de março. De quarta a sexta e domingo, tem sessão às 19h. Já no sábado, tem duas sessões: 18h e 20h30. Como eu já disse, o ingresso custa seis reais. Lembrando que clientes do Banco do Brasil também pagam meia! ;)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Filme - "Tristão e Isolda"

O longa traz a luta entre clãs pelo poder na Inglaterra durante a Idade Média. Entre guerras e Assassinatos, Tristão (James Franco) fica órfão ainda criança e é adotado por seu tio, Lorde Marke. Já adulto e como grande guerreiro, ele é dado como morto durante um combate, sendo encontrado por Isolda (Sophia Myles). Eles se apaixonam, etc e tal, mas ela é filha do rei inimigo do grupo de Tristão e daí se desenrola a história.

É triste, tensa, mas pra mim acabou sendo mais do mesmo. Talvez porque eu tenha lido recentemente (Ok, acho que ja tem mais de um ano, mas é recente!) a saga das Brumas de Avalon e vi há pouco tempo o filme "Lancelot". Os dois se passam mais ou menos na mesma época e tem as mesmas tensões. Mudam-se os personagens, mas os enredos são muito semelhantes. Além, é claro, de se tratar de uma história bem semelhante a Romeu e Julieta.

Nada disso tira o mérito do filme. Mas, pra mim, acabou sendo repetitivo e chato.

De qualquer forma, segue abaixo o trailer pra quem ainda não viu! 

 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Livro - "Comando Tribulação - Continuação de Deixados para Trás"

Este é o segundo livro da série de ficção baseada no Apocalipse, da Bíblia. Em "Comando Tribulação", o anticristo Nicolae Carpathia passa a governar o mundo, mas suas intenções começam a ser contestadas e geram algumas revoltas, eclodindo na Terceira Guerra Mundial. 

Como no livro anterior, "Comando Tribulação" tem ótimo enredo, com muita ação (apesar de menos do que no primeiro) e suspense, mas não se pode esquecer que a obra foi escrita por evangélicos e tem o objetivo final de converter. Isso fica ainda mais claro neste segundo livro da série, em que eles mostram a "verdadeira religião", criticando indiretamente as outras, que não nos levariam tão pra perto de Deus. Pra mim, este é o maior pecado do livro - com o perdão do trocadilho!

De qualquer forma, continuo achando que vale a leitura, ainda mais agora, depois da saída inesperada do papa! rs O livro está super no contexto! rsrsr

domingo, 27 de janeiro de 2013

Vídeo - Recordes e curiosidades sobre o sexo

Sério, muito interessante o vídeo.

Nunca pensei que alguém pudesse ter tantos filhos ou tão grandes!

Não, o vídeo não é de sacanagem! rs É realmente de curiosidade, que encontrei no "Diário do Curioso" do "Buteco da Net"



sábado, 19 de janeiro de 2013

Livro - "O Milagre", de Nicholas Sparks

Das duas uma.. Ou esse livro tá longe de ser uma das melhores obras de Nicholas Sparks ou eu, enfim, estou crescendo, amadurecendo e ficando mais exigente! rs

"O Milagre" é mais um dos romances deste que também é o autor de "Diário de uma Paixão", "Querido John" e "Um amor pra recordar". Desta vez, a história traz Jeremy, um jornalista de Nova York especializado em desvendar mistérios e mostrar que tudo pode sim ter uma explicação. Ele vai até uma cidadezinha da Carolina do Norte descobrir se fantasmas realmente existem por lá e conhece Lexie. Daí começa o mesmo enredo de toda história de amor, com idas e vindas, etc e talz.

O livro é de fácil leitura e o final é fofinho, ainda mais pra afagar o coração dos solteiros românticos! rsrs

Mas, definitivamente, é sim bem água com açúcar e, nos momentos das revelações "bombantes", você pensa: "Nossa, era só isso?"

domingo, 6 de janeiro de 2013

Filme - "O Impossível"

Chorei como não chorava há muito tempo em um filme. Em várias cenas as lágrimas escorreram sem dar pra segurar. Não tem jeito, a palavra que define "O Impossível" é mesmo EMOCIONANTE.

Esta é a história REAL de uma família (casal e três filhos) que sobrevive ao Tsunami que atingiu a Indonésia no perído do Natal em 2004 (quem não se lembra, né?)

O filme é bem realista, com todo o desespero, dor, ferimentos e tristeza, depois que a onda gigante destruiu toda uma região paradisíaca. Mas também com todo o instinto de sobrevivência que há no ser humano. Incrível como temos forças que nem sabíamos quando não é a nossa hora de ir.

E dá pra acreditar que o ser humano é bom, que ainda há como ajudar os outros, mesmo quando você também precisa de ajuda. A frase do trailer, "nada é mais poderoso do que o espírito humano", é exatamente a mensagem que o filme passa.

Os atores (principalmente as crianças) estão incríveis. Os dois menores, Thomas e Simon, ganham na fofura e na capacidade de chorar incrivelmente quando é necessário. Já Tom Holland, que interpreta o filho mais velho Lucas, é um ator sensacional, de uma sensibilidade ímpar.

Entre as curiosidades que encontrei no site Adoro Cinema, a melhor foi essa: muitos dos figurantes são sobreviventes do Tsunami de 2004! oO

Aí o trailer, pra quem ainda não viu:



sábado, 5 de janeiro de 2013

Filme - "Lancelot, o primeiro cavaleiro"

De 1995, esse sim é um filme de primeiríssima qualidade. A começar pelo elenco, né? Sean Connery, Richard Gere e Julia Ormond fazem os papeis principais.

Este longa tem algumas diferenças da história que eu conhecia por meio da série "As Brumas de Avalon", mas, no geral, é bem parecido (apesar de, é claro, ser super resumido). O que importa, em ambas as obras, principalmente nesta, é o amor de Lancelot por Guinevere!

Nesta releitura, o foco fica neste triângulo amoroso, em que o Rei Arthur não quer perder o amor nem o poder, a jovem (futura) esposa fica dividida entre a lealdade ao marido e a paixão por um homem mais novo, e o jovem guerreiro, Lancelot, também está dividido entre o amor por Guinevere e a lealdade por um rei que aprendeu a gostar e respeitar.

E, bem... O Richard Gere tá beem gato! rsrs

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Filme - "127 horas"

Sabe aqueles filmes que todo mundo já viu, menos você? Era minha situação com 127 horas. Eu já sabia que ele ficava com o braço preso na pedra e que ia cortá-lo, que era forte a cena, etc e tal. Mas cadê que eu via o filme?

No fim das contas, a expectativa já era tanta que não achei o filme assim tão esplêndido. O que não faz com que ele deixe de ser bom, capaz de prender a atenção mesmo com as cenas se passando basicamente em um mesmo lugar.

"127 horas" (2011) mostra os limites do corpo humano e o quanto podemos ser fortes quando o instinto de sobrevivência fala mais alto.

Pra não deixar a sinopse de lado, lá vai: este filme é baseado na história real do alpinista Aron Ralston, aqui vivido por James Franco.Em maio de 2003, Aron fazia mais uma escalada rotineira nas montanhas de Utah, Estados Unidos, quando acabou ficando com seu braço preso em uma fenda. Ele ficou por lá por mais de cinco dias e o filme mostra como se passou este tempo. O longa teve seis indicações ao Oscar.

Dentre as curiosidades que encontrei sobre o filme está o fato de que a cena da amputação foi feita em apenas um take!